
Quando voltares, no regresso do vento, não deixes de me abraçar.
Peço-te agora, na ausência, porque à luz dos teus olhos sei que por certo vou calar a prece.
Ampara-me dos rigores de Novembro, faz das tuas mãos....dos teus braços, um manto vermelho de folhas quentes que amornem a inquietação da espera.
Ensina-me a ir e vir como o vento....como tu...
Contraria o meu espírito de árvore, espicaça estas raizes pré-históricas que alastram na minha negligência.
Poda as incertezas que me castram a vontade.
Que o teu corpo se apodere do meu, e o vento nos encontre por fim, fundidos numa partícula irremediavelmente una... indivisível...
Image by: Meldevespas
De A a 5 de Novembro de 2008 às 20:40
Das coisas mais bonitas que já li na vida. Muito obrigada!
Muito obrigada eu, pelo comentário!
Tentei retribuir a visita....mas n foi possivel.
De
weee a 5 de Novembro de 2008 às 22:20
Lindo! Simplesmente Lindo!! :)

Beijo
Pois... que dizer?
Gostei muito...é pouco!
Gostei mesmo muito... é mais próximo.
Talvez assim... ACHEI UM ESPECTÁCULO!!!
Achei mesmo.
Um beijinho,
J. Lopes
Muito obrigado de coração, pela sua simpatia e acima de tudo pela sua presença.
Beijinho grande e uma óptima semana.
De Sandra Xanoquita a 7 de Novembro de 2008 às 09:26
Lindo, como habitualmente...
Permites-me uma correcçãozinha?
"(...) à luz dos teus olhos (...)"
Bêjus gôrdus!
oh meu amor todas as correcções!!!
estas coisas acontecem-ne no ímpeto da escrita eheh
(e se o corrector funcionasse, tinha-me avisado!)
Beijo grande
Caramba!!! Tu deixas-me parva mulher... PARVA!!! Que coisa linda linda linda... ^^
Pena que não rime... fazia-se uma canção.
*
"Quando voltares, no regresso do vento, não deixes de me abraçar."
"espicaça estas raizes pré-históricas que alastram na minha negligência."
Acho que nunca mais me esquecerei disto...
Tão belo!
Beijinho!
zumbir